O diretor Bruno Barreto se apoiou numa história real para contar uma ficção. Pegou o público desprevenido. A história de Sandro do Nascimento, no imaginário popular brasileiro como protagonista de mais uma de nossas tragédias recentes merecia ser contada, mas não fantasiada. Fui ao cinema esperando que o filme respondesse a algumas perguntas. O filme respondeu, mas depois fico sabendo que a maior parte das coisas que vi lá é uma ótima ficção, criada pela cabeça do roteirista Braulio Mantovani.
Acreditei, ao ler as entrevistas do diretor, que o filme mostraria um outro ponto de vista ou outras histórias além do documentário "Ônibus 174" do José Padilha, diretor de Tropa de Elite. Bruno Barreto diz que o documentário do Padilha o instigou a filmar o Última Parada. O documentário do Padilha também me instigou a ver o filme do Bruno.
O filme é ótimo, mas receio que fui enganado porque 90% do meu interesse foi ver uma história real e conhecer mais de perto seus personagens. Agora não sei se as histórias que me tocaram aconteceram realmente ou não, impedindo assim que eu possa tirar alguma conclusão do acontecimento.
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Um comentário:
Cara, quando fui assistir A Bruxa de Blair, não sabia de nada do filme e fiquei, infantilmente, acreditando que tudo aquilo era meio que de verdade. Só depois fui saber que, assim como qualquer outro filme, aquele também era cheio de armações... Fiquei com cara de bobo!
Valeu!
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