
A história é sobre uma adolescente que engravida e resolve dar seu filho à um casal que terá mais condições psicológicas de criá-lo. Uma sacada esperta da menina, já que ela nem sabe no início do filme se é apaixonada pelo amigo que a engravidou. Achei o menino muito lerdão, mas depois me envergonhei desse pensamento porque vi que ele reagiria melhor do que eu na mesma situação. A menina é imatura, como qualquer adolescente, mas depois vemos que ela tem muita fibra e resolve à sua maneira todos os embaraços colocados pelos fatos. A família dela é muito gente boa, criando um ambiente favorável para as ações e decisões da personagem. Muito da força de Juno vem do apoio que seu pai lhe dá, já que ela fica rodando o dia inteiro com aquele carro e nunca vi ela parar num posto pra abastecer. E pagar! E olha que aquele utilitário que ela anda bebe muito!!!
O pior é que a família que ela pretende dar o filho não é muito mais madura e resolvida do que a dela. Portanto, o filho não terá uma mãe adolescente, mas se o ambiente adotivo será mais "normal" nunca saberemos. Saí do cinema com a impressão que o pai adotivo é sufocado por um casamento horrível e que o Pai de Juno seria muito melhor como referência masculina para a criança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário