
Há um ponto a se considerar aí. O que permitiu a eles aproveitar intensamente o mundo no final de sua peregrinação terrana foi o dinheiro do velho. A viagem ao redor do mundo foi proporcionada por muita, mas muitas grana. Estar no Egito, no Taj Mahal, nas Muralhas da China e em todos os lugares por que eles passaram é realmente maravilhoso, mas para poucos. O discurso é ótimo, a idéia de que "devemos aproveitar nossa vida como se fosse o último dia" é válida, mas o filme explorou um "aproveitar" caro e inacessível para a maioria dos mortais. Todos sabem que embarcar numa viagem ao redor do globo renderia muitos aprendizados e lembranças, quem não quer isso? Mas está ao alcance de todos? Desafio mesmo é bolar uma forma de reescrever esse filme e passar as mesmas lições sem deixar os personagens saírem dos seus bairros.
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