Philip Seymour Hoffman é, para mim, um dos atores mais impressionantes do cinema americano, tendo lugar cativo na lista dos meus preferidos. Ele me chamou a atenção no Patch Addams, num papel pequeno, como colega de quarto do Robbin Williams. Fiquei encanado com o cara e fui atrás de filmes onde ele aparecesse mais. Pronto!
Indiquei "Capote" para um monte de gente que não concordou como sendo um grande filme. Explico. É uma grande atuação de Hoffman, pois ele sendo um cara pesado, lento e de uma presença espaçosa, interpreta um cara delicado, leve e completamente afeminado. Ator genial. Depois faço um post apaixonado sobre o Capote.
O filme de que falo nesse post, "Com amor, Liza" demorou três dias para ser digerido. Hoffman aqui é um webdesigner bem sucedido que vê sua vida desmoronar depois que sua esposa se suicida. Ele começa a desenvolver alguns comportamentos estranhos, cheirar gasolina e cria um apego quase doentio por aeromodelos. Sua esposa deixou um bilhete antes de morrer que ele não tem coragem de abrir e ler. Essas "últimas palavras" da mulher acompanha-o durante todo o filme. Enquanto isso, sua vida vai sendo destruída aos poucos: emprego, amigos, amores e tudo o mais.
Roteiro incrível e atuação perfeita (pra variar) do Hoffman, que retrata de uma forma assustadora como uma tragédia sem explicação pode trucidar um ser humano.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
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