Um filme esquecível no currículo do ator. Claro que todo mundo tem o direito de

pisar na bola durante a carreira. Até Elvis já fez isso, mas no caso do Keanu Reeves que chegou naquele ponto do caminhada em que pode escolher seus papéis, a presença dele nessa produção levanta um questionamento angustiado: "Mas, por quê, Deus misericordioso?".
Keanu Reeves, nesse filme, é um alienígena que vem à Terra para fazer um apanhado geral de algumas espécimes e dar no pé enquanto tudo vira pó. Sim, o nosso Noé é um cara poderoso e tem o destino da humanidade nas mãos, mas, estranhamente, precisa da ajuda de uma mulher humana, ridícula, limitada, que só usa dez por cento de sua cabeça animal para a empreitada.
É uma mistura de Independence Day com Arca de Noé e uma pitadinha de Sodoma e Gomorra. A impressão que dá é que as últimas histórias originais sobre o fim do mundo estão todas na Bíblia, já que todo filme do gênero tem historietas, fatos e heróis com tramas inspiradas (copiadas) das catastróficas passagens do Livro Santo.